quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A primeira colônia completa a gente nunca esquece

Quando eu comecei com o trabalho, fiz planos e cálculos de quando terminaria de castrar toda a colônia inicial. Aprendi na prática que muita coisa não depende de mim: o clima, a agenda do veterinário, a boa vontade dos gatinhos, meu tempo livre, entre outras coisas. Gato é mais esperto que gente, isso eu aprendi também. Eles começam a perceber que a gatoeira fecha e param de chegar perto, por isso precisei interromper todas, pra eles esquecerem que eu existo. Logo vou voltar.

Na colônia nr. 1 tem o Mega Sena, que ficou pra trás. Na nr. 2 só peguei uma, na nr. 3 faltam só nove, que começavam a desaparecer quando eu chegava, na nr.4 ainda estou trabalhando, na nr.5 mamãe e o filhinho, os dois que faltam, já viram a gatoeira fechar algumas vezes e só comem o que está na porta, sem entrar e na nr. 6, ficou um machinho pra trás, porque fêmeas são prioridade.

A colônia nr. 7 é, então, especial e merece ser comemorada. Em primeiro lugar porque quase todas as gatinhas têm uma mutação genética e não têm cauda de tamanho normal. Uma tem até um pomponzinho, parece um coelho. Em segundo lugar porque são quase todas brancas. Em terceiro lugar porque as pessoas que as alimentam gostam delas como se fossem próprias - isso eu entendo, também me apego às minhas colônias -  em quarto lugar porque vão financiar as castrações - ah, se todo mundo ajudasse assim! - em quinto lugar, porque o Bernardo, que tinha 33 bernes e não estava nos meus planos de captura,  acabou sendo adotado por eles. E em sexto lugar, porque foi a primeira colônia que fiz COMPLETA - com créditos de dois gatos machos. O Bernardo e o Sinatra que come por ali de vez em quando e foi castrado para o bem geral da nação. Ambos não estavam nos planos. Lá ainda tem um monte de gatos, mas oficialmente, têm donos. E gato que tem dono eu não castro, simplesmente porque não ganhei na loteria, senão eu castraria TODOS! Um dia ainda quero fazer uma campanha de conscientização de tutores de animais quanto à tela na janela e castração. Mas isso é outra história.

Quero dedicar este post à Dani, ao Anderson e ao Nicolas, que participou de tudo sem a gente saber se ele gosta de gato. Espero que sim, porque até uma almofada de gatinho no berço ele já tem. Muito obrigada. 

A história desta colônia começou quando um casal percebeu que tinha gatos na mata atrás da casa deles. O tempo passando e os gatos, que eram gatas, começaram a entrar no cio. Quem já ouviu gatos em época de acasalamento sabe que terrível que é. Uma gritaria e um pavor interno só de pensar que, rapidamente, quatro gatinhas se transformariam em 20 gatos. Uix! Depois de procurar ajuda em vários lugares, a Dani chegou a São Luiz do Maranhão, aos Felinos Urbanos, da Otávia, minha grande mentora. E ela falou de mim pra Dani, que me escreveu, marcamos e começou.

Copacabana

A primeira captura da super gatoeira foi a Copacabana. É a única delas que não é branca. Aliás, é linda, parece o calçadão de Copacabana nas patas, tem umas listras onduladas. Como se estivesse com um pijaminha, gosto de vê-la em pé. Entrou rapidinho na armadilha, ficou pulando bastante, mas depois se acalmou. Jovem, como todas as outras. 

Emília

Essa mocinha, a princípio era um mocinho. A Dani a chamava de "gatinho conversador". Descobrimos que era fêmea somente quando já estava dentro da gatoeira. Foi bem arisquinha também e recebeu este nome porque conversa bastante. Quem conhece a história do Sítio do Pica-Pau Amarelo conhece também a boneca de pano que tomou uma pílula pra começar a falar e não parou mais. Em homenagem a ela, com vocês, Emília.

Alba

Esta tem história. Estava prenha, bem barriguda quando eu comecei. E, enquanto fui pegando as outras, eis que D. Alba entra na lavação da Dani e tem bebês dentro do armário. Até aí, tudo bem. Eles fecharam as portas e eles ficaram lá, com a companhia da madrinha Copacabana, que fez sala e deu apoio psicológico à nova mamãe por uns dias. As portas e janelas estavam todas devidamente fechadas e, teoricamente, o acesso ao lado de fora, impossível. O objetivo era socializar os filhotes para poderem ser doados depois, porque gato que mora no mato, como são todas elas, não gosta de ter amigos humanos. Um dia, Dani entrou pra alimentar a família e percebeu que as crianças haviam desaparecido. Como ela achava impossível a gata ter saído da lavação, achou que Alba tivesse comido os filhotes. Até hoje não temos certeza do que aconteceu. Só sabemos que ela anda visitando o telhado com muita frequência, então suspeitamos que os fofinhos estejam lá. Cenas dos próximos capítulos daqui a uns dois meses, quando os pequenos, caso ainda existam, começarem a andar e desbravar o território. Serão, provavelmente meus futuros clientes de gatoeira.

Bernardo

Esse cara tem uma história com final feliz. Ele estava indo comer onde os outros também comem, mas era tão capenga e torto que o pessoal achava que tivesse sido atropelado. Comentaram sobre ele comigo. A gatoeira estava armada para a última gatinha branca, que já estava me dando baile.  Eis que ouvimos o barulho da portinha fechando e eu disse: " se for o machucadinho, vai também". Mesmo não estando nos planos, não dava pra deixar o bichinho naquele estado e dormir como se nada tivesse acontecido. Bernie entrou, comeu toda a ração, muito bonzinho, foi pra clínica. Estava quase sendo liberado, não tinha fraturas, quando a veterinária percebeu que não eram escoriações e sim, bichos. Pra resumir, para quem ainda não conhece a história, Bernardo tinha 33 bernes que o estavam devorando vivo. Bernes são transmitidos pela mosca varejeira, que pousa e põe seus ovos. Um berne por poro, vamos dizer assim. Eles se alimentam de tecidos e sangue, por isso dizemos que estavam comendo o pobre do gato. Foi anestesiado, os bernes retirados e ele ganhou um lar. Agora mora na casa onde antes só ia comer, tem quarto próprio, quintal à vontade - além da comida - carinho em abundância. E, além de tudo, já é castrado. Talvez tivesse dono um dia, mas estava bem judiado. Agora, vida nova.

 e os bernes


Sinatra - o bagudinho

Sinatra é o nome desse gatinho, porque ele ficou cantando o trajeto todo do local da captura até o veterinário e, no dia seguinte, do veterinário até minha casa. Um sarro. 
Antes era conhecido como "Bagudinho", mas agora não dá mais. É muito bonzinho e odeia a caixa de transporte. Tive que pegá-lo no colo em alguns momentos pra se acalmar.
Decidi castrá-lo , apesar de não estar nos planos, porque, aparentemente, é o macho da colônia de fêmeas. É importante castrar o macho também, para "fechar" a colônia. Ele agora vai defender o território dele e não vai deixar os não castrados entrarem e recomeçarem ciclo de reprodução.
Além do fato de que ficava comendo a isca da gatinha que queríamos, me atrasando o trabalho. Danado. Aliás  ele foi capturado no mesmo dia que a Alba e só levei também, porque eles já estavam namorando de novo. Ela nem tinha acabado de dar cria direito e já estava no cio outra vez, aceitando as cantadas do nosso Sinatra. Também, com os olhos azuis que ele tem. Não dá pra ver nesta foto, mas são lindos. Ele entrou primeiro e por ser bonzinho foi pra caixinha de transporte, armei a gatoeira de novo e pequei a Alba. Continua rondando por lá, ainda come com elas. Só perdeu seus baguinhos e agora vai dar sossego. Acabou a cantoria.

Vida
Esta deu trabalho. Entrava na gaiola pela metade, comia a isca, chegava perto. E nada. Acho que umas três semanas eu tentei, até que acabou indo pra dentro da casa da Dani e eles conseguiram pegá-la na gatoeira.  Por isso recebeu este nome, Vida: é linda, mas é difícil. Achávamos que também estivesse prenha, mas era piometra,  uma infecção de útero que mata o animal quando arrebenta. Mais ou menos isso. Foi devolvida hoje, dia 25.20.2012 e acredito que esteja bem. De todas elas, é a única que tem a cauda longa. A cereja do bolo. A última gatinha da colônia nr. 7.

Você deve ter reparado que elas são todas brancas e bem parecidas, tanto nas feições quanto no tamanho e estrutura. A Dani, como as mães de gêmeos idênticos, sabe perfeitamente quem é quem, mesmo vendo de longe. Eu me confundo, não sei quem tem rabo curto, médio ou longo. Só sei que agora acabou a festa. 
Daquele mato lá não vai mais sair coelho, nem gatinho.

Só quero deixar bem claro que essas gatinhas não são da Dani, antes que alguém pense que estou castrando gatos que têm donos. São feraizinhas que moram na mata atrás da casa dela. Dani ama animais, principalmente quando falam "miau" ou algo parecido com isso. Ela só os alimenta (e também os da vizinhança que têm dono) e, vendo que um casal de gatos se transforma em um milhão de gatinhos num instante, tomou uma providência.

Mirem-se no exemplo.

Um abraço,

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Acerto de contas II

Oi pessoas,

Depois de algum tempo, consegui fazer as fotos dos recibos. Desde a outra postagem com os acertos junto ao veterinário, recebi doações, vendi camisetas. E mais livros, é claro.

O tratamento do Bernardo, foi, totalmente, pago com doações, graças a Deus. Não precisei tirar do meu caixa. Bom saber que posso contar com pessoas que nem conheço ( caso de duas que doaram ).
Gostaria, mais uma vez, de agradecer que me ajudou e me ajuda, quem compra meus livros, quem compra as camisetas, faz doação, fala de mim, divulga, angaria fundos. Muito obrigada mesmo. 
Hoje olhei meu caixa e o dinheiro está acabando, então vou providenciar uma rifa, pois já tenho prêmios fofos. Em breve.

Abaixo as fotos dos recibos. Mais uma vez, não tem o nome da clínica por pedido da veterinária, mas, se alguém precisar, peço um original pra ela.

Abraços, Deus abençoe a todos.

Maria Cecília Quideroli





terça-feira, 9 de outubro de 2012

Brotando do asfalto

Quando comecei a capturar e castrar gatos de rua, tinha a intenção de diminuir o número de animais abandonados e sofrendo pelas ruas de Blumenau. Comecei com duas colônias de doze gatos no total, mas, aos poucos, outras foram surgindo, "do nada". Depois das duas iniciais, veio uma com quinze bichanos, uma com doze, uma com quatro e, agora, uma outra com quatro. Além disso, todas as pessoas que entram em contato para me avisar que conhecem pessoas que alimentam gatos de rua falam sobre grupos de quinze, vinte. Ninguém diz: " tem dois gatinhos" que eu alimento. Ontem mesmo veio mais uma, mas eu nem quis ouvir, porque ainda não cabem na minha agenda.

Numa das que estou castrando agora são quatro gatas. Sim quatro fêmeas, das quais três são brancas e uma é toda mesclada, parecendo o calçadão de Copacabana. Graças a Deus, a pessoa que as alimenta me chamou a tempo e conseguimos castrá-las, antes de quatro se tornarem trinta. Quer dizer, duas já castramos, uma ainda está por lá. E a quarta deu cria dentro de um armário da casa dela, quatro gatinhos brancos que ficaram por um tempo dentro da casa dela, pois estávamos tentando socibializá-los para permitir a adoção. Só que a mamãe deu fim nos gatinhos, ninguém sabe o que ela aprontou, se matou, se escondeu, se comeu. Vamos precisar esperar para ver se e onde aparecem. Não seria muito comum ela comer os pequenos, mas esconder é típico. Mesmo a moça dizendo que não tinha por onde ela sair, eu creio no poder ninja dos gatos de passar por qualquer buraco de agulha para se esconder. A mamãe será castrada em breve.

Como já comentei no Facebook, estou dando preferência às fêmeas, depois farei os machos e, por último, os filhotes. Quando tudo dá certo, consigo fazer três castrações por semana, mas não depende só de mim. Além da agenda do veterinário, dependo da boa vontade dos felinos em colaborar com meu projeto e entrar na gatoeira. Tem dia da caça e dia do caçador.

Saber que dos gatos programados, ainda tenho 36 pela frente, pouco tempo agora e, por enquanto dinheiro só para parte dessas castrações me deixa bem ansiosa. Semana passada uma pessoa me pediu ajuda, porque na casa dela tem "um monte de gato" (claro, como sempre) e especialmente uma gatinha que sempre dá cria. Essa pessoa que, graças a Deus, adora gatos - e vai pagar (Aleluia!!).quer castrar, pelo menos os que moram na casa dela. Só queria saber onde comprei a gatoeira e como usar. Fiz minha parte, levei um panfleto informativo. A moça das gatinhas brancas também vai arcar com as cirurgias.

Meu povo querido, se todo mundo que tem condições e gato na rua me ajudasse a pagar as castrações, eu poderia fazer muito mais. Ainda não cheguei ao ponto de ter que pedir doação, mas já sei que meu dinheiro do livro não vai dar para os 36. Porém, vendi mais livros nesta semana, vendi camisetas, ganhei doações :))))) - e isso tudo me anima e deixa confiante de que vou conseguir continuar. E, pensando mais além, se todo mundo que vê gatos sem dono nas ruas arrumasse uma gatoeira ( não custa muito ) e fizesse uma parceria com um veterinário de confiança, os números diminuiriam mais rapidamente também. Todo mundo pode fazer, basta querer. Eu ajudo quem precisar, com informações.

Abaixo vai um texto sobre a reprodução dos felinos. Tirei do blog http://www.petshopnet.com.br


   
Os machos adultos geralmente estão ativos sexualmente e interessados em ter relações em qualquer época do ano, apesar de alguns cientistas acreditarem que eles produzam mais esperma durante a primavera e o verão. Esta informação confirma a necessidade de se castrarem os gatos machos também.
No entanto, as fêmeas adultas só estão sexualmente ativas durante uma específica estação de reprodução a cada ano. O tempo preciso desta estação para uma fêmea específica depende da duração da luz do dia: no Reino Unido, por exemplo, a estação de reprodução da maioria dos gatos dura de janeiro até setembro, mas algumas fêmeas submetidas a iluminação artificial, foram capazes de se reproduzir durante o ano inteiro.

O Cio das Fêmeas
Durante a estação de reprodução, uma fêmea madura tem períodos de intensa atividade sexual, chamados de "cio", durante os quais ela procurará um parceiro para copular.

Quando uma fêmea entra no cio, ela inicia um comportamento padrão conhecido como "chamado". A princípio, ela pode se tornar mais afetiva com seus donos do que de costume. Ela rolará pelo chão e ficará mais "eloqüente".
No auge do cio, ela adotará uma postura característica quando estiver em frente a seu dono ou outro gato. Ela deitará com as patas da frente esticadas junto ao chão, e a cabeça entre as patas. Levantará os quadris e ficará na ponta das patas traseiras. A cauda ficará dobrada para um dos lados para que as partes genitais fiquem expostas.
A fêmea continuará a vocalizar e a adotar este padrão de comportamento por 5 até 10 dias na esperança de atrair um ou mais machos para se acasalarem com ela. Seu convite é sonoramente e visualmente óbvio e nenhum gato macho normal poderá ignorá-lo.



Quando o macho encontra a fêmea, ou são apresentados em fase de cio, ele poderá fazer alguns chamados sonoros antes de copular com ela. O ato sexual em si, é muito curto. O macho avança sobre a fêmea e imobiliza-a mordendo seu cangote enquanto usa as patas dianteiras para prender seus movimentos dianteiros. A fêmea reage encostando o corpo ao chão e levantando as ancas. Alternando as patas de trás e balançando todo o corpo, o macho arqueia suas costas e penetra a fêmea. Poucos movimentos enérgicos da pélvis precedem a ejaculação de seu esperma.
Após ejacular, o macho solta a fêmea e desaparece rapidamente, enquanto a fêmea mia e tenta atacá-lo. Ela tem boas razões para isto, afinal no pênis do macho existem "farpas" voltadas para trás que estimulam a vulva da fêmea durante o intercurso e retirada, ajudando a induzir a ovulação. Por esta razão, o acasalamento – e particularmente a remoção do pênis do macho – devem ser dolorosos para ela.


Assim que o macho se retira, a fêmea rola pelo chão freneticamente. Os estudiosos acreditam que isto pode ser para encorajar o esperma a fluir da vagina para o útero.
Durante este tempo, tanto o macho quanto a fêmea lamberão suas partes íntimas preparando-se para outra cópula: de fato, podem haver diversas relações entre eles durante a próxima hora ou mais. Se houver oportunidade, uma fêmea pode ter diversas cópulas com vários machos durante os próximos 4 ou 5 dias do mesmo cio.



A ovulação ocorre entre 23 e 30 horas após o coito e em média, fêmeas sem pedigree ovularão 4 óvulos. Claro que não há garantia de que todos os óvulos fertilizados se desenvolverão em filhotes, e mais de 4 óvulos poderão ser ovulados. A maioria dos gatos sem pedigree têm de 3 a 7 filhotes.Raças orientais tendem a apresentar ninhadas em maior quantidade – às vezes mais de 10 filhotes – enquanto gatos de pêlo longo com pedigree geralmente têm ninhadas pequenas de 2 a 3 filhotes. É incomum para uma fêmea de qualquer tipo ter uma ninhada de apenas um filhote.



Quando o óvulo é fertilizado por um espermatozóide, uma reação ocorre para prevenir que este seja penetrado por outro espermatozóide. No entanto, em teoria, uma fêmea que produz uma ninhada de filhotes tendo copulado com diversos machos diferentes pode ter cada um de seus óvulos fertilizado por espermatozóides de pais diferentes, o que explica explica por que são tantos gatinhos e por que podem nascer gatinhos tão diferentes em uma mesma ninhada vira-lata. Eu, particularmente, adoro gato vira-lata, pois acho as "estampas" deles muito originais.  A Copacabana é um exemplo disso e a Lili, irmã da minha Léa, também. 




Só para mostrar mais claramente o que significa não castrar uma gata / um gato:

Projeção para reprodução de felinos - considerando três gestações de quatro filhotes ( lembre-se que podem ser até oito filhotes )

1o ano 12 gatinhos
2o ano 66 gatinhos
3o ano 382 gatinhos
4o ano 2.201 gatinhos
5o ano 12.680 gatinhos
6o ano 73.041 gatinhos
7o ano 420.715 gatinhos
Total 509.097 gatinhos
Com base nesses dados concluímos que:

Esterilizando 1 fêmea, em 7 anos não nascerão 509.097 gatos
Esterilizando 10 fêmeas, em 7 anos não nascerão 5.090.970 gatos
Esterilizando 100 fêmeas, em 7 anos não nascerão 50.909.700 gatos
Esterilizando 1000 fêmeas, em 7 anos não nascerão 509.097.000 gatos.

A Operação Gato de Rua já castrou 15 fêmeas. Em um ano, são menos 180 gatos, em sete anos, são 7.636.455 gatos abandonados a menos nas ruas, se meus dotes matemáticos de regra de três não estiverem equivocados. Aceito correções, caso necessário


Então é isso: castre seu gato, sua gata. Tele suas janelas, mantenha seu animal CASTRADO dentro da sua casa e evite que felinos continuem brotando do asfalto em sua cidade.



Um abraço,